A Feira do Samba terminou neste domingo (5) e foi um sucesso. O evento, mais uma vez, mostrou que os sambistas capixabas querem – e gostam – de pensar carnaval o ano inteiro.
Na sexta-feira, a primeira roda de conversas foi com Junior Schall, da comissão de carnaval da Portela. Além de suas experiências em diversas escolas do eixo Rio-SP, Schall explicou a necessidade de cada vez mais as agremiações entenderem sobre gestão de pessoas.
No sábado, dois craques nos quesitos que comandam abriram os trabalhos. Slin Ribeiro, da MUG, e Anderson Binão, da Boa Vista, falaram das suas vivências, da importância das equipes, dos sucessos e insucessos.

Em seguida, Pâmela dos Santos (Novo Império), Rislainy Rosa (Chegou O Que Faltava) e Orlaine de Sá (São Torquato) questionaram se o samba é realmente para todas as pessoas e a ausência de mulheres em diversos cargos de liderança nas escolas.

Depois do almoço, o primeiro assunto foi sobre “Enredos” com dois grandes enredistas. Marcus Vinicius e Leonardo Soares. Mediada por Vinicius Vasconcelos, do Capixabices. Em seguida, Jocelino Junior e Patrick Rocha foram responsáveis pela mesa sobre gestão cultural e carnaval. Foram duas óticas diferentes. Uma da escola que caminha para o sucesso (Piedade) e outra de uma escola que tem empilhado troféus nos últimos anos (MUG).
Para finalizar o dia, mestre Lolo, da Imperatriz Leopoldinense, compartilhou toda sua vivência de ritmista até chegar ao cargo mais alto da bateria. A presença maciça de ritmistas e mestres nesta última foi o grande destaque.
O presidente Sandro Rosa, da Lieses, um dos organizadores da Feira, garantiu ao Capixabices que mais eventos como este vão acontecer no decorrer do ano.
“Temos feito há dois anos eventos desse tipo para trazer qualidades e melhorias para as escolas e diretores de todos os grupos do carnaval. Queremos que todas escolas cheguem na avenida sem dúvidas nos quesitos e a troca é muito importante. O Grupo de Acesso tem crescido mais e mais, muito também devido a esses eventos. As palestras e rodas de conversa, com troca de conhecimento, contribuem muito para o sucesso nos desfiles”, afirmou Sandro.